O novo formato do Mundial de Clubes da FIFA estreia neste sábado, dia 14 de junho, prometendo não apenas um espetáculo esportivo de alto nível, mas também uma verdadeira exibição de talentos bilionários. A competição, que reúne os principais campeões continentais dos últimos quatro anos, será realizada nos Estados Unidos e representa um marco na história do torneio — agora com 32 participantes, à semelhança da tradicional Copa do Mundo de seleções.
Segundo dados do site especializado Transfermarkt, os jogadores mais valiosos inscritos na edição de 2025 somam cifras impressionantes. Juntos, os atletas ultrapassam a casa dos bilhões de reais em valor de mercado, superando inclusive o orçamento anual de diversos clubes participantes — especialmente aqueles oriundos de ligas sul-americanas, africanas e asiáticas.
Clubes como Manchester City, Real Madrid, Chelsea e Bayern de Munique chegam ao torneio com elencos recheados de estrelas avaliadas em centenas de milhões de euros. Apenas o trio de ataque dos Citizens, por exemplo, tem valor de mercado superior a 400 milhões de euros, conforme as últimas atualizações da plataforma. Já o Real Madrid, com promessas como Jude Bellingham e Vinícius Júnior, também figura entre os elencos mais caros e midiáticos do torneio.
Além da presença europeia, que naturalmente atrai os holofotes, a competição também servirá de vitrine para talentos emergentes de clubes da América do Sul, como Fluminense e Palmeiras, representantes brasileiros na disputa. Atletas como Endrick, já negociado com o Real Madrid, e outros jovens promissores terão a chance de se destacar em um palco global.
A expectativa da FIFA é transformar o novo Mundial em um produto comercial de grande impacto. Transmissões para mais de 200 países, patrocínios multimilionários e um formato que garante mais jogos e visibilidade para os clubes são alguns dos atrativos. No entanto, o torneio também levanta críticas por seu impacto no calendário esportivo, já sobrecarregado pelas competições nacionais e continentais.
Com confrontos entre diferentes estilos de jogo, culturas futebolísticas e realidades financeiras, o Mundial de Clubes 2025 promete muito mais do que troféus: é a consolidação de um novo capítulo da globalização no futebol, onde cifras e talento caminham lado a lado.