
Eles cabem na palma da mão, mas podem valer milhões. Os cards colecionáveis esportivos deixaram de ser apenas um passatempo entre fãs para se tornarem uma oportunidade real de investimento — e, nos últimos anos, transformaram-se em um dos mercados mais quentes do mundo no segmento de ativos alternativos.
No Brasil, o fenômeno avança com velocidade. Impulsionado por um público que vai de colecionadores apaixonados a investidores atentos às novas tendências de mercado, o setor vive uma nova era, marcada por produtos que mesclam nostalgia, escassez e potencial de valorização.
No centro desse movimento está a Topps, marca global com mais de 70 anos de história e que hoje integra o ecossistema da Fanatics Collectibles, grupo que domina o cenário internacional dos colecionáveis esportivos. Com linhas que celebram grandes nomes do futebol mundial, como Messi, Haaland e Mbappé, até jogadores em ascensão no cenário nacional, a empresa cria peças limitadas que rapidamente se esgotam — e valorizam.
A combinação entre exclusividade, autenticidade e conexão emocional torna os cards mais do que simples figurinhas. Em alguns casos, peças raras já foram leiloadas por valores que ultrapassam seis dígitos em dólares no mercado internacional.
💰 Cards que valem uma fortuna
A prova de que os cards se tornaram um investimento está nos números. O mais caro já vendido no mundo é um “Topps Mickey Mantle” de 1952, arrematado por impressionantes US$ 12,6 milhões em agosto de 2022. A peça histórica é considerada o “Santo Graal” do colecionismo, e seu valor demonstra como fatores como raridade, condição de conservação e legado esportivo influenciam diretamente o preço final de um card.

Essa venda emblemática mostrou ao mundo que o colecionismo esportivo pode ser mais do que uma paixão — pode ser um ativo de alto valor agregado.
No Brasil, o crescimento é visível em eventos, lojas especializadas e grupos de colecionadores. Além do apelo junto aos fãs, o segmento tem atraído um novo perfil: o de investidores que apostam nos colecionáveis físicos como reserva de valor, semelhante ao que ocorre com obras de arte, vinhos raros e relógios de luxo.
O cenário indica que o mercado de cards não é mais uma moda passageira — mas sim uma engrenagem sólida de um novo tipo de economia baseada em memória, escassez e paixão.
No Brasil, o crescimento é visível em eventos, lojas especializadas e grupos de colecionadores. Além do apelo junto aos fãs, o segmento tem atraído um novo perfil: o de investidores que apostam nos colecionáveis físicos como reserva de valor, semelhante ao que ocorre com obras de arte, vinhos raros e relógios de luxo.
O cenário indica que o mercado de cards não é mais uma moda passageira — mas sim uma engrenagem sólida de um novo tipo de economia baseada em memória, escassez e paixão.