A participação do Palmeiras no novo formato do Mundial de Clubes da FIFA, que será disputado nos Estados Unidos em 2025, representa muito mais do que o reconhecimento esportivo por anos de excelência em campo. Para a diretoria alviverde, a competição também é uma porta de entrada estratégica para a internacionalização da marca do clube, que pretende ampliar sua presença em mercados globais e consolidar-se como uma potência não apenas no futebol, mas também no campo comercial.
Visibilidade global
Com transmissão para mais de 100 países e cobertura jornalística de veículos dos cinco continentes, o Mundial da FIFA é uma vitrine única para clubes de fora do eixo europeu. Ao lado de gigantes como Manchester City, Real Madrid, Bayern de Munique e outros campeões continentais, o Palmeiras terá a oportunidade de mostrar seu modelo de gestão, seu estilo de jogo e, claro, sua identidade institucional a um público mais amplo.
“Estar entre os principais clubes do mundo não é apenas uma conquista esportiva. É uma chance de posicionar o Palmeiras como uma marca global, algo que já vínhamos trabalhando há anos e que agora se acelera”, declarou Leila Pereira, presidente do clube.
Planos de expansão
De acordo com fontes internas, o Palmeiras prepara uma série de ações para aproveitar a exposição proporcionada pelo torneio. Entre elas, estão:
- Parcerias comerciais nos Estados Unidos: o clube já iniciou conversas com empresas interessadas em associar suas marcas ao Verdão durante o torneio.
- Lançamento de produtos oficiais voltados ao mercado internacional, especialmente nos EUA, onde a comunidade brasileira é significativa.
- Eventos e ativações com torcedores palmeirenses no exterior, como encontros em cidades-sede e ações promocionais em embaixadas do clube.
- Produção de conteúdo bilíngue (português e inglês) para redes sociais e plataformas de streaming, reforçando a presença digital do clube para além das fronteiras brasileiras.
Oportunidade esportiva e institucional
A internacionalização do Palmeiras também passa por sua performance em campo. Uma boa campanha no Mundial pode elevar o patamar de visibilidade e abrir portas para futuras negociações com patrocinadores estrangeiros, acordos de mídia e até intercâmbio com clubes internacionais.
Além disso, a participação recorrente em torneios da FIFA e CONMEBOL amplia o prestígio da instituição e reforça seu posicionamento como clube modelo da América do Sul — algo que a diretoria alviverde deseja transformar em ativo comercial.
Histórico e ambição
Bicampeão da Libertadores na última década e com estrutura considerada entre as melhores do continente, o Palmeiras tem feito investimentos consistentes em infraestrutura, categorias de base, marketing e governança. O clube também figura entre os mais organizados financeiramente do Brasil.
O Mundial, portanto, aparece como o palco ideal para mostrar ao mundo essa evolução — e iniciar uma nova era de protagonismo internacional.
“É o momento de mostrarmos que o Palmeiras não é só grande na América do Sul, mas que tem potencial para ser uma marca de referência no futebol mundial”, completou Leila Pereira.
Estreia no Mundial
O Palmeiras estreia no Mundial de Clubes em julho, e enfrentará um adversário ainda a ser definido na primeira fase eliminatória. Em caso de classificação, poderá encarar potências como o Chelsea, o Monterrey ou o Al Ahly. A preparação da equipe será reforçada com amistosos e uma logística focada em alto desempenho e visibilidade global.