
Dono da SAF do Botafogo, o empresário John Textor concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (11), logo após a eliminação para o Vasco na Copa do Brasil. O confronto, disputado no Estádio Nilton Santos, terminou em clima de frustração para os alvinegros, que viram o rival carioca avançar na competição.
Na zona mista, Textor não escondeu a decepção com o resultado.
— É sempre doloroso sair de uma competição como a Copa do Brasil, ainda mais diante de um clássico. Fizemos o possível, mas não conseguimos transformar as chances em gols. Agora precisamos olhar para frente e manter o foco no Brasileirão — declarou o dirigente.
Além de comentar a derrota, o empresário estadunidense também abordou a crise envolvendo a Eagle Football, grupo do qual é sócio e que gerencia clubes em diferentes países. Textor ressaltou que os conflitos internos não afetam diretamente o Botafogo, mas reconheceu a necessidade de reorganização.
— A Eagle Football vive um momento de discussão societária, mas quero deixar claro que o Botafogo está protegido. A SAF tem gestão independente, e meu compromisso com o clube e com a torcida permanece o mesmo. É natural que ajustes precisem ser feitos, mas não há risco para o futuro do Botafogo — garantiu.
A eliminação marca mais um revés em mata-matas para o Glorioso, que vinha oscilando na temporada. Com a queda precoce, o time concentra agora suas atenções no Campeonato Brasileiro, onde ainda briga na parte de cima da tabela.
Enquanto isso, o futuro da Eagle Football segue em pauta, e Textor terá que equilibrar os desafios de seus empreendimentos internacionais com a pressão crescente da torcida botafoguense por títulos e resultados consistentes.