
O empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo e também controlador do Lyon, evitou recentemente um problema que poderia ter grandes consequências para o clube francês. Segundo o jornal L’Équipe, Textor quitou uma dívida avaliada em 2.238,36 euros (cerca de R$ 14 mil) junto à Fifa, referente à contratação do atacante Amin Sarr, ex-Heerenveen, em janeiro de 2023. O pagamento evitou a imposição de um transfer ban, punição que impediria o Lyon de registrar novos jogadores.
Apesar de ter resolvido esse entrave pontual, o clube segue sob intensa pressão financeira e pode enfrentar consequências ainda mais graves. A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) — órgão que fiscaliza as finanças dos clubes franceses — investiga um rombo superior a R$ 725 milhões nas contas do Lyon. Caso a situação não seja regularizada, o clube pode ser rebaixado para a Ligue 2, a segunda divisão do Campeonato Francês.
O Lyon já havia apostado na conquista da Europa League como uma possível saída, mas acabou eliminado nas quartas de final pelo Manchester United, sofrendo três gols na prorrogação. A queda precoce frustrou a chance de receber o bônus financeiro pela conquista do torneio continental.
Uma luz no fim do túnel veio com a renovação do contrato de patrocínio com a Emirates, que seguirá estampando sua marca na camisa do clube pelos próximos cinco anos em um acordo estimado em R$ 600 milhões. Além disso, a classificação do time para a próxima edição da Europa League via campeonato nacional também garantirá uma receita extra — ainda não especificada — que pode ajudar a aliviar parte das dívidas.