
Se você acompanhou o futebol brasileiro entre os anos 1980 e 1990, certamente se lembra dele: alto, magro, artilheiro, e dono de um apelido curioso que ficou marcado na memória dos torcedores — Nílson “Pirulito”. Com passagens por mais de 20 clubes, no Brasil e no exterior, Nílson Esidio é daqueles personagens que ajudaram a escrever capítulos curiosos e intensos da história do futebol nacional.
Natural de Neves Paulista, interior de São Paulo, Nílson começou sua trajetória no futebol atuando nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube. No Tricolor, teve poucas oportunidades, mas mostrou faro de gol e despertou interesse de outros clubes. A partir daí, iniciou uma carreira marcada por trocas constantes de camisa e gols importantes.
O apelido “Pirulito” veio justamente pela combinação de sua estatura elevada e silhueta magra — características que chamavam atenção nos gramados. Com um estilo de jogo oportunista e sempre presente na área, era o típico centroavante à moda antiga, daqueles que empurram a bola para o fundo das redes em meio à confusão.
Ao longo da carreira, Nílson vestiu as camisas de clubes como Flamengo, Guarani, Portuguesa, Ponte Preta, Coritiba, Bahia, Santa Cruz, e diversos times do interior paulista. Fora do Brasil, atuou em equipes da Argentina, do Chile, da Colômbia e até da Arábia Saudita, sempre levando consigo sua fama de goleador e figura carismática.
Hoje, longe dos holofotes, Nílson Pirulito segue ligado ao futebol. Vive em São Paulo e trabalha como treinador de categorias de base, além de participar de eventos esportivos e jogos festivos pelo país. Também realiza projetos sociais voltados ao esporte em comunidades carentes, onde compartilha sua experiência com jovens que sonham seguir o mesmo caminho.
Discreto e simples, o ex-atacante evita os holofotes, mas é sempre lembrado com carinho pelos torcedores e ex-companheiros. Sua história é um exemplo de perseverança no futebol e de como um apelido carinhoso pode atravessar gerações na memória dos fãs do esporte.