
A torcida do Grêmio viveu nesta semana um momento de celebração que, para muitos, equivale à conquista de um título. A tão aguardada definição sobre a posse da Arena do Grêmio finalmente chegou ao fim. O empresário Marcelo Marques, figura conhecida nos bastidores do clube e pré-candidato à presidência, concretizou a compra do estádio em nome de seu grupo, marcando o desfecho de um imbróglio que se arrastava há mais de uma década.
Desde a inauguração da Arena, em 2013, o Grêmio enfrentava uma complexa disputa envolvendo a gestão do estádio. O contrato com a OAS, empresa responsável pela construção, e o envolvimento posterior da Karagounis, braço da gestora Arena Porto-Alegrense, limitaram a autonomia do clube sobre sua própria casa.
A operação liderada por Marcelo Marques representa um marco histórico. Com a aquisição do controle da Arena, o clube agora caminha para assumir a posse definitiva do equipamento esportivo. Isso abre as portas para que o Grêmio tenha maior liberdade na gestão, arrecadação e exploração comercial do estádio — um passo estratégico fundamental para seu fortalecimento financeiro e institucional.
Impacto político e institucional
A movimentação de Marcelo Marques também mexe com o cenário político do clube. Com eleições presidenciais se aproximando, sua iniciativa fortalece sua imagem junto à torcida e conselheiros como um nome capaz de tomar decisões arrojadas em benefício do Tricolor. Marques tem perfil conhecido entre os sócios por sua atuação no setor empresarial, especialmente na área de alimentação, e sua ligação com o clube é de longa data.
Repercussão entre os torcedores
Nas redes sociais e nas arquibancadas, o clima foi de comemoração. Diversos torcedores trataram a notícia como “a maior contratação do ano” e compararam o feito a títulos conquistados dentro de campo. O sentimento é de que, agora, o Grêmio finalmente é dono de sua casa.
Próximos passos
A partir da oficialização da compra, o Grêmio deve iniciar os trâmites para consolidar sua gestão plena da Arena. Entre os desafios estão a reestruturação contratual com prestadores de serviço, modernizações na operação do estádio e maior integração com o quadro social do clube.